08/12/2022
Pangolin Solutions no Cannabis Business Times
A Pangolin Solutions foi, mais uma vez, citada na imprensa internacional. Desta vez, na conhecida publicação online "Cannabis Business Times", uma das mais prestigiadas a nível internacional. Num artigo da jornalista Marguerite Arnold, intitulado "O regresso do produtor de Cannabis 'Tradicional'?" (ou "The Return of the 'Legacy' Cannabis Farmer?", na versão original), são abordados os desenvolvimentos acerca desta temática em diversos países ou áreas geográficas.
Foi na análise feita acerca do mercado europeu, mais concretamente acerca dos países Espanha, Holanda e Portugal, considerados por Marguerite como os mercados emergentes na Europa, que foi ouvido Carlos Nunes, fundador da Pangolin Solutions:
«…A abordagem liberal de Portugal em relação à canábis, pelo menos em comparação com outros países europeus, criou uma indústria medicinal iniciada pela Tilray, principalmente vocacionada para a exportação para a Alemanha. Muitos destes agricultores têm um passado que inclui o cultivo de outras culturas, como o tomate.
O sistema de licenciamento de canábis está sob o controlo da Autoridade Nacional de Medicamentos e Produtos de Saúde, I.P., ou Infarmed, que emite licenças de cultivo que devem ser renovadas anualmente. O Estado determina o número de licenças em função das necessidades. O cânhamo, bem como a canábis para utilização medicinal, são autorizados em processos de licenciamento.
Além disso, existem regulamentos sobre o cultivo tanto no interior como no exterior. O canábis medicinal deve seguir as rigorosas normas farmacêuticas internacionais. O cânhamo deve ser cultivado no exterior e em parcelas maiores do que cinco hectares, com uma colheita de plantas que deve exceder 30 quilos por hectare.
Carlos Nunes, o diretor financeiro da Pangolin, uma empresa portuguesa de consultoria que ajuda os agricultores e fabricantes a obter as respectivas licenças para canábis de qualidade medicinal (EU GMP), está na linha da frente desta discussão. "É mais fácil para qualquer pessoa que tenha experiência no sector agrícola obter uma licença de cultivo de canábis medicinal, mas também tem de ter muito capital para iniciar um negócio compatível com as GMP da UE", disse Nunes. "Esta é, normalmente, a maior barreira que os agricultores tradicionais enfrentam e os pequenos agricultores têm muitas vezes mais dificuldade em superar sozinhos esta situação". Por isso eu diria que esta é claramente uma barreira significativa, mas não intransponível".»
